segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O dom de amar

Madre Tereza, exerceu com maestria esse dom que Deus nos deu


            Muitas foram às vezes que ouvimos falar sobre o amor de Deus por nós. Muitas foram às pregações, orações e momentos de cura em que fomos movidos a conhecer e perceber que o amor de Deus por nós é imenso. No entanto também ouvimos e fomos levados a conhecer outra forma de amor: aquele que devemos sentir pelo próximo. Jesus disse que o novo e maior de todos os mandamentos é: “amais uns aos outros assim como eu vos amei” (Jo 13, 24) e se é um mandamento deve ser levado a sério e colocado em prática.

            Um dos maiores ensinamentos que Deus nos deixou foi o amor a Ele e ao próximo. Na primeira carta de São João contem grandes partes das passagens que abordam sobre esse tema. Um capitulo que me chamou a atenção dizia: “Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece o pai. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (I João 4, 7-8). Quando terminei de ler senti como que se eu estivesse levado um puxão de orelha de Deus, comecei, então, a fazer um exame de consciência (convido você a fazer o mesmo): será que estou honrando aquilo que Jesus me pediu? Será que realmente amo o próximo da mesma forma e intensidade que amo a Deus? São palavras doces, mas ao mesmo tempo duras. Todo aquele que ama é nascido de Deus, quer dizer então que se eu não amar realmente as pessoas do jeito que elas são eu não posso dizer que conheço o Pai. São palavras que nos impulsionam a mudar de vida, a mudar nossas atitudes.

            Comecei a me perguntar quantas vezes havia agido de forma a ignorar algumas pessoas pelo fato de elas terem algum tipo de deficiência ou limitação. Muitas vezes ridicularizamos as pessoas pela forma que elas se vestem, falam ou andam. “Tiramos saro” e não agimos com misericórdia. Muitas são as vezes que excluímos na nossa vida pessoas que não entram no padrão estabelecido pela sociedade.

            Eu falo isso porque já fui vitima de bullying, quando estava na escola fui excluída por toda sala de aula só porque tirava as notas mais altas, comecei a ganhar apelidos e ficar sozinha na sala, tive um inicio de depressão e troquei de colégio. Passar por isso não foi nem um pouco bom. Realmente devemos amar as pessoas do jeito que elas são, não é fácil amar aquela pessoa que nos machucou, mas se queremos ser 100% de Cristo precisamos por isso em prática.

            Lembre: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê." (João 4, 20). É possível pelo poder da fé amar a Deus que não vemos, pela mesma fé temos que amar o irmão que é de carne e osso. E esse é o convite de Cristo para nós hoje, vamos nos amar mais, o amor brota aos poucos, tem que ser um exercício diário, vamos perdoar quem nos machuca. Pois o amor supera todas as barreiras, preconceitos, indiferenças, e se praticarmos esse mandamento que Jesus nos deixou teremos a certeza de que Deus é amor, e só assim poderemos dizer fielmente que amamos a Deus, pois nós somos a imagem e semelhança do Pai, por isso ame acima de tudo, e exerça esse dom que Deus nos concede, o dom de amar.

Texto Escrito por:
Bruna Beza Gonçalves da Silva
Secretária do GOJ Servos de Deus
Membro do MJ - RCC/SC

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